João Carlos Martins
João Carlos Martins e as adversidades
O pianista e maestro João Carlos Martins começou a estudar piano aos 8 anos de idade. Após apenas nove meses de aula, vencia, com louvor, o concurso da Sociedade Bach de São Paulo. Rapidamente, ele desenvolveu uma carreira de pianista internacional. Tocou nas principais salas de concerto do mundo, dedicando-se, principalmente, à obra de Bach.
No auge de sua fama, sofreu um grande revés. Jogando futebol, sua outra paixão além da música, caiu sobre o próprio braço. O acidente, que o privou dos movimentos da mão, para qualquer outra pessoa, seria uma tragédia, para ele, foi um desastre total. Mas João Carlos não se deu por vencido. Submeteu-se a cirurgias, dolorosas sessões de fisioterapia e injeções na palma da mão. Com dor, mas com muita paixão, recuperou-se e voltou ao piano e às melhores salas de concerto. Sua persistência voltaria a ser testada, anos depois, quando sofreu um assalto na Bulgária e foi violentamente agredido. Como conseqüência, teve afetado o movimento de ambas as mãos. Para recuperá-las, voltou às salas de cirurgias e à fisioterapia. Conseguiu tocar piano mais uma vez. Porém, em 2002, a sequela das lesões venceu e a paralisia dominou definitivamente suas duas mãos. Era o fim do pianista.
Afastou-se do piano, mas não da sua grande paixão, a música: aos 63 anos de idade, foi estudar regência e dois anos depois, regia a Orquestra Inglesa de Câmara, em Londres. Em um concerto, em São Paulo, João Carlos surpreendeu outra vez: regeu a Nona Sinfonia de Beethoven, totalmente de cor. Ele precisou decorar todas as notas da obra por ser incapaz de virar as páginas da partitura. A platéia rompeu em aplausos. Mas, naquela noite, João Carlos Martins ainda tinha mais uma surpresa para o público. Pediu que subissem um piano pelo elevador do palco e, com apenas os três dedos que ainda tinham movimento, ele tocou uma peça de Bach. A Ária da Quarta Corda, originalmente escrita para violino, é uma peça musical em que o violinista usa apenas a corda sol para executar a bela melodia. Martins a tocou ao piano com apenas três dedos. E, embora não fosse a sua intenção, a impressão que ficou no ar é que todos os presentes se sentiram muito pequenos ante a grandeza e força de vontade de João Carlos Martins.
Assim como ele, podemos citar outros exemplos. Recordamos de Beethoven, compositor, que perdeu a audição e, nem por isso, deixou de compor. De Helen Keller, cega, surda e muda que se tornou a primeira pessoa com tripla deficiência a conseguir um título universitário e que foi oradora, porta-voz dos deficientes e escritora.
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