O QUE É UM PIANO?
São muitos os modelos e diversas as denominações – seja piano de concerto, piano de cauda, piano vertical, piano de armário, piano digital – mas o fato é que o piano é o instrumento musical mais icônico dentre todos, tanto por sua sonoridade ímpar quanto por sua presença imponente e marcante.
O piano, termo derivado do italiano pianoforte, é um instrumento musical de cordas percutidas em que, para a produção do som, cada tecla, branca ou preta, aciona um único martelo de madeira recoberta por material macio, geralmente feltro, que, então, percute as cordas esticadas e presas numa estrutura rígida de madeira e metal. As cordas percutidas vibram e produzem o som, que é amplificado pela grande caixa de ressonância.
A Estrutura
Inventado por Bartolomeo Cristofori, que desenvolveu o mecanismo de martelos que se afastam das cordas após percuti-las, o piano teve a sua primeira referência publicada em 1711, e desde então recebeu diversos aperfeiçoamentos até chegar à forma como o conhecemos atualmente.
Isso não significa, no entanto, que a evolução tenha terminado: fabricantes como Fritz Dobbert, Ritmüller e Kawai continuam desenvolvendo soluções inovadoras para que o piano responda de forma mais precisa aos desejos dos músicos, seja em sonoridade ou mecânica, ao mesmo tempo em que oferece mais durabilidade.
Além disso, foram desenvolvidos pianos digitais, que respondem da mesma forma que os acústicos em relação à mecânica, mas cujo som é produzido digitalmente pela reprodução de amostras captadas dos melhores pianos acústicos existentes.
Dentre os diversos aperfeiçoamentos que o piano acústico sofreu, destacam-se os diferentes formatos estéticos.
Piano
de cauda
O piano de cauda apresenta o modelo mais conhecido, com o mecanismo e as cordas dispostos horizontalmente e a caixa acompanhando o tamanho das cordas, o que resulta no formato tradicional que o identifica. Existem diversos modelos e tamanhos, que variam entre 1,8m a 3m de comprimento. É comum se falar em pianos de cauda inteira, ½ cauda e ¼ de cauda. Obviamente, a diferença está no tamanho dos instrumentos.
Mas não há um padrão de medida específico e cada fabricante desenvolveu projetos exclusivos para cada piano, pois, quanto mais comprida a corda, maior é a tensão necessária para fazê-la soar corretamente, o que exige estrutura mais resistente e pesada. Os pianos de cauda, pelas diferenças de tamanho, também são conhecidos como pianos de concerto e grand piano, baby grand, médium grande ou petite grand, além de parlor grand e concert grand.
Piano vertical
O piano vertical, por sua vez, é um piano em que o mecanismo e as cordas estão dispostos verticalmente e a caixa não necessariamente acompanhando o tamanho das cordas, o que resulta em um formato parecido com um grande móvel de sala e, por isso, também é conhecido como piano de armário. Em relação à mecânica, algumas poucas diferenças existem para que o resultado seja da ação das teclas seja o mais parecido possível com o dos pianos de cauda.
Praticamente todos os pianos acústico modernos, sejam pianos de cauda ou pianos verticais, possuem 88 teclas entre brancas e pretas. Todas são de madeira, revestidas atualmente de material plástico que simula o marfim (já em desuso e com uso proibido) nas brancas e o ébano nas pretas.
Teclas, Mecanismo e Pedais
Além das teclas, os pedais também fazem parte do mecanismo dos pianos acústicos. Os pianos, tanto o piano de cauda quanto o piano vertical, possuem dois ou três pedais. O da direita, chamado sustain ou damper, libera os abafadores das cordas e permite que elas vibrem livremente, oferecendo uma sensação de prolongamento do som.
O pedal da esquerda é denominado “una corda”. No piano de cauda, ele altera ligeiramente a posição dos martelos em relação às cordas e faz que atinjam apenas uma ou duas das três cordas existentes para a produção das notas, produzindo um som de menor intensidade. Em um piano vertical, o pedal esquerdo produz efeito semelhante ao deslocar os martelos para uma posição mais próxima das cordas.
O pedal central tem diferentes funções para o piano de cauda e o piano vertical. No piano de cauda é denominado “sostenuto” e possibilita fazer vibrar livremente apenas as notas cujas teclas estão acionadas no momento do acionamento dos pedais.
As notas tocadas posteriormente não soarão livremente, tendo a vibração interrompida assim que o pianista solta as teclas, por conta do acionamento dos abafadores. Alguns pianos verticais também possuem esse sistema, mas, geralmente, o pedal central em um piano vertical faz descer uma cortina de espuma ou feltro entre os martelos e as cordas, a chamada surdina, que abafa de maneira muito proeminente o som do piano.
Além do piano de cauda e do piano vertical, os chamados pianos acústicos, também existem os pianos digitais, em diversos formatos e modelos, com mais ou menos recursos. Entre as diferenças entre eles estão a capacidade de alterar o volume eletronicamente, de permitir o uso de fones de ouvido para estudo silencioso, além da maior facilidade de transporte e acondicionamento em ambientes menores.
Piano digital
O piano vertical, por sua vez, é um piano em que o mecanismo e as cordas estão dispostos verticalmente e a caixa não necessariamente acompanhando o tamanho das cordas, o que resulta em um formato parecido com um grande móvel de sala e, por isso, também é conhecido como piano de armário. Em relação à mecânica, algumas poucas diferenças existem para que o resultado seja da ação das teclas seja o mais parecido possível com o dos pianos de cauda.
Praticamente todos os pianos acústico modernos, sejam pianos de cauda ou pianos verticais, possuem 88 teclas entre brancas e pretas. Todas são de madeira, revestidas atualmente de material plástico que simula o marfim (já em desuso e com uso proibido) nas brancas e o ébano nas pretas.
E como o piano continua evoluindo, além de novos materiais, características e recursos adicionados aos pianos acústicos e aos pianos digitais, um novo conceito surgiu: o piano híbrido, que reúne as melhores características de um piano acústico e de um piano digital. Do primeiro, todo o mecanismo, desde teclas e martelos a pedais. Do segundo, a capacidade de reprodução de timbres, a afinação perfeita e a maior portabilidade.
Com o maior repertório existente dentre todos os instrumentos, de todos os períodos da história da música, o piano se consagrou não apenas como meio de expressão de músicos e compositores, mas também como ferramenta praticamente indispensável na educação musical, no acompanhamento de ensaios de cantores e dançarinos e na prática diária de arranjadores, tanto pela sua tessitura ampliada quanto pela fácil visualização de notas, intervalos e acordes.
Seja um piano de cauda ou um piano vertical, entre os acústicos, ou um piano digital ou híbrido, o piano ocupa lugar de destaque em qualquer ambiente e para qualquer aplicação, bastando ao músico escolher qual seu modelo preferido.
Essas recomendações têm como finalidade instruir nosso cliente
para que mantenha seu piano em condições adequadas, obtendo
assim o desempenho ideal.
Afinação e regulagem devem ser feitas por especialistas.
Quando seu piano necessitar desses serviços, entre em contato
com a Assistência Técnica da Fritz Dobbert.